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 Esse sistema de superalimentação já havia sido usado nos Estados Unidos pelo Chevrolet Corvair, mas na Europa ainda era pouco conhecido. O Porsche 930, considerado o primeiro turbo europeu de sucesso, viria apenas em 1974. Aplicado ao 2,0 de 130 cv, com taxa de compressão reduzida de 9,5:1 para 6,9:1 e o mesmo comando de válvulas, o turbocompressor KKK (Kuhnle, Kopp & Kausch) alemão resultou em potência de 170 cv, permitindo acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 6,9 s e alcançar 211 km/h. 
					 Naturalmente, num estágio tão inicial havia problemas. 
                  O turbo-lag, retardo de actuação do turbo durante o 
                  qual o motor desenvolve pouca potência, era bastante 
                  acentuado. O torque máximo de 24,5 m.kgf só era atingido a 
                  4.000 rpm, quando então o surto de potência provocava perdas 
                  de tracção e assustava os não-habituados a esse comportamento. 
                  A BMW, contudo, nunca procurou "domesticar" seu turbo, 
                  preferindo destiná-lo ao uso em competições ou por motoristas 
                  experientes. O Turbo 
                  vinha de série com diferencial autoblocante a 40%. O câmbio de 
                  cinco marchas da renomeada Getrag, com relações próximas entre 
                  si (close-ratio), era um opcional caro mas muito 
                  desejado. Os freios e rodas eram os mesmos que o futuro 320i 
                  utilizaria a partir de 1975, havendo rodas 6 x 13 polegadas como 
                  opção. O tanque de combustível maior, 73 litros, exigia um 
                  assoalho do porta-malas mais elevado. 
 
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